Artigo Produção Nacional Revisado por pares

O novo historicismo na ciência política: um encontro entre duas tradições

2009; Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília; Issue: 1 Linguagem: Inglês

ISSN

2178-4884

Autores

Ricardo Silva,

Tópico(s)

Political Science Research and Education

Resumo

O artigo analisa os programas de pesquisas dos politologos Mark Bevir e Kari Palonen, autores dedicados a promocao de uma modalidade ciencia politica informada pelo conhecimento historico. O enfoque interpretativo de Bevir e o enfoque retorico de Palonen vinculam-se a tradicoes distintas. Bevir inscreve-se na tradicao analitica e pos-analitica anglofona e Palonen, na tradicao continental. Serao indicadas as distincoes centrais entre a “historia das ideias” de Bevir e a “historia dos conceitos” de Palonen, revelando-se as influencias dessas variantes de historia intelectual nas abordagens da ciencia politica dos dois autores. Ver-se-a que, inobstante importantes distincoes, ambos estao de acordo quanto a natureza radicalmente historica, contingente e interpretativa da ciencia politica. Palavras-chave: Historia intelectual; ciencia politica interpretativa; Mark Bevir; Kari Palonen. Abstract The article analyses the research agendas of Mark Bevir and Kari Palonen, political analysts dedicated to the promotion of a political science guided by historical knowledge. The interpretive focus in Bevir and the rhetorical focus in Palonen are associated with different traditions. Bevir is part of the Anglophonic analytical and post-analytical tradition, while Palonen is part of the continental one. The article points to central distinctions between Bevir’s “history of ideas” and Palonen’s “history of concepts”, and considers the different influences on the approaches of political science in both authors. It argues that, although there are important distinctions between the two authors, they agree about the radically historical, contingent and interpretive nature of political science. Key-words : intelectual history; interpretive political science; Mark Bevir; Kari Palonen.

Referência(s)