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Gardens in the Dunes: Indigenism, nature and power from an ecocritical perpective

2013; Center for Social Studies, University of Coimbra; Issue: 100 Linguagem: Português

10.4000/rccs.5288

2182-7435

Isabel Maria Fernandes Alves,

Geographies of human-animal interactions

No presente artigo pretende‑se fazer a leitura do romance de Leslie Marmon Silko a partir do quadro teórico da ecocrítica, uma corrente crítica literária que, perante a crise ambiental contemporânea, procura modelos de pensamento e de prática que acentuem as estreitas relações entre o ser humano e o mundo natural. Neste sentido, dar‑se‑á relevo à cosmovisão ameríndia, cujos principais pilares culturais se baseiam na coabitação ambientalmente justa e num equilíbrio distributivo – entre grupos sociais e étnicos, e entre regiões.Neste romance Silko convida o leitor a aproximar‑se de gente marginalizada, sem recursos, vivendo em áreas ambiental e socialmente problemáticas, pretendendo, assim, denunciar a opressão dos povos indígenas e o excessivo consumo de bens que caracteriza o nosso tempo. Em alternativa, a autora oferece vivências e símbolos que celebram a inclusão, a diversidade e a pluralidade do mundo.