Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Peões: Lula e a Nostalgia da Classe Operária

2013; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português

10.20396/ideias.v2i2.8649313

ISSN

2179-5525

Autores

Marina Soler Jorge,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Consuelo Lins, no livro O Documentário de Eduardo Coutinho, considera Peões (Eduardo Coutinho, 2004) seu filme mais melancólico (Lins, 2004: 185). O próprio documentarista, no encarte do DVD de Peões, ao ser questionado se seu filme é melancólico, responde: “Existe ali, claramente, um tempo que terminou (...). Mas eu não tinha a intenção de fazer um filme melancólico”. Efetivamente, penso que Coutinho está correto: seu filme, ao contrário do que considera Lins, não é melancólico. Não há uma idéia de tristeza pelo tempo que terminou ou de uma falta de entusiasmo que surgiria pela lembrança do passado. Peões é, na verdade, um filme nostálgico, no sentido de que nos passa antes a sensação da saudade do tempo que terminou do que de tristeza ou desânimo em relação a este.

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