Artigo Produção Nacional

O FILME CISNE NEGRO: um diálogo lacônico com Nietzsche à luz/sombra da modernidade

2013; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 14; Issue: 31 Linguagem: Português

10.12957/teias.2013.24334

ISSN

1982-0305

Autores

Cláudio Pellini Vargas,

Tópico(s)

Cultural, Social, and Media Studies

Resumo

A presente discussao tem por finalidade apresentar o aclamado filme Cisne Negro como uma ferramenta pedagogica e reflexiva sobre o individuo em suas relacoes desequilibradas com as herancas do pensamento moderno. Para tal, utilizarei um rapido dialogo entre os aforismos Nietzschianos e a sociologia humanistica de Bauman, buscando promover um entendimento sobre a importância de se considerar as contribuicoes do pensamento pos-moderno sem a eliminacao do moderno. Realizo tambem algumas consideracoes do ponto de vista estetico, uma marca forte existente na obra. Completa meu objetivo suscitar ao leitor a importância da utilizacao de recursos audiovisuais e tecnologicos na hermeneutica do conhecimento e da cultura. Outrossim, as ideias e analises trazidas a tona no trabalho refletem, unica e exclusivamente, as minhas proprias interpretacoes, sendo que outros olhares poderiam contribuir, diferentemente, para um aprofundamento do debate. O filme, que proporcionou o Oscar de melhor atriz 2011 a Natalie Portman, conta a historia da bailarina Nina Sayers, suave e delicada, cuja identidade e personalidade parecem ter sido forjadas pelo rigor dos ideais da sociedade moderna. O perfil da dancarina parecia ser o mais adequado para a composicao do Cisne Branco, a face bela, limpida e fulgente (moderna) do personagem central do espetaculo em que participava. Contudo, suas limitacoes, confusoes mentais 1 , seus dilemas morais e o “pseudoapoio” de sua mae a impediam de atuar como a visceral e sensual irma gemea, a outra face (pos-moderna), tratada no mesmo enredo como o personagem

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