
Tratamento da artrite reumatoide no Sistema Unico de Saude, Brasil: gastos com infliximabe em comparacao com medicamentos modificadores do curso da doenca sinteticos, 2003 a 2006
2014; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 30; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/0102-311x00017913
ISSN1678-4464
AutoresJuliana de Oliveira Costa, Alessandra Maciel Almeida, Augusto Afonso Guerra, Mariângela Leal Cherchiglia, Eli Iôla Gurgel Andrade, Francisco de Assis Acúrcio,
Tópico(s)Health Systems, Economic Evaluations, Quality of Life
ResumoNeste trabalho buscou-se caracterizar o perfil dos usuários e os gastos relacionados com infliximabe e medicamentos modificadores do curso da doença (MMCD) sintéticos para tratamento da artrite reumatoide no Sistema Único de Saúde (SUS), Brasil. Uma coorte de 2003-2006 foi construída com base nos dados do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS, e as análises foram estratificadas por características clínicas e sociodemográficas. Calculou-se o gasto médio mensal per capita para cada ano de seguimento e fatores que o influenciaram. Foram incluídos 26.228 pacientes, a maioria mulheres entre 40-59 anos, residentes na macrorregião Sudeste e com diagnóstico de síndrome de Felty. Medicamentos para artrite reumatoide somaram R$ 74.306.087,18. A mediana de gasto mensal per capita foi de R$ 3.466,03 para pacientes que usaram infliximabe versus R$ 143,85 para os que usaram MMCD sintéticos. O tratamento medicamentoso para artrite reumatoide constituiu a principal despesa no SUS, com elevado impacto econômico devido ao infliximabe. Sexo, diagnóstico, idade e região de residência foram fatores que influenciaram os gastos.
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