
Prevalência de bacilos Gram-negativos não fermentadores de pacientes internados em Porto Alegre-RS
2011; Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; Volume: 47; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s1676-24442011000500006
ISSN1678-4774
AutoresBruno Deliberali, Kendi Nishino Myiamoto, Carlos Hugo Del Priore Winckler Neto, Rafael Silvio Remus Pulcinelli, Alzira Resende do Carmo Aquino, Bruno Stefanello Vizzotto, Roberto Christ Vianna Santos,
Tópico(s)Oral microbiology and periodontitis research
ResumoINTRODUÇÃO: Os bacilos Gram-negativos não fermentadores (BGNNF) são frequentemente associados às infecções hospitalares. Além da alta incidência, esses microrganismos possuem resistência a diversos antimicrobianos. OBJETIVO: Analisar a prevalência e o perfil de resistência de BGNNF. MÉTODOS: Foram analisados 14.971 laudos de pacientes em um hospital privado de Porto Alegre-RS, no período de maio de 2006 a março de 2008, sem distinção de sexo e idade. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Foram isoladas 326 amostras de BGNNF. As espécies mais prevalentes foram: Pseudomonas aeruginosa (65,03%), Acinetobacter baumannii (16,56%) e Stenotrophomonas maltophilia (9,5%). Outras espécies apresentaram índices inferiores a 5%. Os microrganismos foram isolados de diversos sítios infecciosos. Os materiais biológicos que apresentaram maior positividade para esses microrganismos foram o aspirado traqueal (38,34%), o escarro (18,71%) e a urina (15,95%). A resistência bacteriana mostrou-se mais expressiva a tetraciclinas (89,57%) e sulfametoxazol/trimetoprima (79,75%). Os antimicrobianos mais ativos foram polimixina B, com 100% de sensibilidade, e piperaciclina/tazobactam, com 75,2% de sensibilidade.
Referência(s)