EXAME ULTRASSONOGRÁFICO DA ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA DE EQUINOS PRATICANTES DE POLO NA ZONA OESTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: PROTOCOLO E MENSURAÇÕES. / ULTRASONOGRAPHY OF THE METACARPOPHALANGEAL JOINT OF POLO HORSES OF THE WEST OF THE STATE OF RIO
2012; Volume: 19; Issue: 3 Linguagem: Português
ISSN
2178-3764
AutoresMárcia Carolina Salomão Santos Daniel Augusto Barroso Lessa,
Tópico(s)Veterinary Equine Medical Research
ResumoRESUMO A evolucao da tecnologia vem ampliando a sensibilidade dos metodos de diagnostico por imagem, especialmente da ultrassonografia. Os transdutores oferecem maior frequencia e por consequencia, a imagem possui melhor resolucao. Com isso, e possivel analisar estruturas nao antes detalhadas, gerando a necessidade de constante atualizacao do conhecimento sobre seu padrao de normalidade. O objetivo deste trabalho foi detalhar o exame ultrassonografico da articulacao metacarpofalangeana de equinos de Polo e obter valores de referencia para o padrao fisiologico das estruturas de tecidos moles da regiao. Para isso, foram examinados os boletos dos membros toracicos de 18 equinos adultos, de ambos os sexos, pesando entre 350 e 480 Kg e de idade de quatro a 12 anos . Todos eram praticantes regulares de Polo e nao apresentavam claudicacao, nem sinais de lesao do sistema locomotor ao exame fisico. As principais estruturas de tecido mole foram examinadas e os resultados obtidos para area em corte transversal foram: TFDS - 1,23cm 2 ; TFDP - 1,58 cm 2 ; TEDC - 0,48 cm 2 ; L SUS-RL - 1,16 cm 2 ; L SUS-RM - 1,26 cm 2 ; L SES R - 0,65 cm 2 ; L SES OM - 0,29 cm 2 ; L SES OL - 0,26 cm 2 . Ja no corte longitudinal foram encontrados os seguintes resultados: LAP - 0,40cm; CA - 0,84cm; Vilo - 0,62cm; L COL-M - 0,46cm; LCOL-L-0,44cm; BFSD - 0,78cm. Os dados foram confrontados com os divulgados na literatura, onde semelhancas foram encontradas em estudos com animais de hipismo, no entanto ocorreram discrepâncias como a diferenca em relacao a espessura do Vilo. Outro fato observado foi relativo as estruturas pares que apresentaram os ramos mediais sempre um pouco maiores que os laterais. Conclui-se entao que e necessario aprofundar-se no conhecimento do padrao fisiologico de estruturas articulares e perceber as diferencas entre as diferentes populacoes equinas. So assim, sera possivel uma correta elaboracao do exame ultrassonografico articular e sua interpretacao clinica. Palavras-chave: articulacao, metacarpofalangeana, equino, ultrassonografia, polo ULTRASONOGRAPHY OF THE METACARPOPHALANGEAL JOINT OF POLO HORSES OF THE WEST OF THE STATE OF RIO DE JANEIRO : SCANING PROTOCOL AND MEASUREMENTS ABSTRACT The evolution of technology has increased the sensitivity of diagnostic imaging, especially in ultrasonography. The transducers can provide greater frequency and therefore the image has better resolution. This makes it possible to analyze structures that weren’t detailed before, generating the need for constant updating of knowledge about their normal standard. This study aims to detail the ultrasound examination of the metacarpophalangeal joint of Polo horses and get reference values for the physiological pattern of soft tissue structures in the region. For this, were examined the forelimbs of 18 adult horses, male and female, weighing 350 to 480 kg and age of four to 12 years. The horses were all regular practitioners of Polo and had no complaint of lameness or other signs of injury to the locomotor system . Structures that are often studied as the superficial digital flexor tendon (SDFT) and deep digital flexor tendon (TFDP) were examined, as the structures of less attention in the literature as the joint capsule (CA), its dorsal fold (Vilo or Villus) and the collateral ligaments. The cross-sectional area were SDFT - 1.23 cm 2 ; TFDP - 1.58 cm 2 ; TEDC - 0.48 cm 2 ; L SUS-RL - 1.1 6 cm 2 ; SUS L-RM - 1.26 cm 2 ; SES R L - 0.65 cm 2 ; L SES OM - 0.29 cm 2 ; SES L OL - 0.26 cm 2 . In the longitudinal data we found the following: LAP 0, 40cm, CA - 0.84 cm; Vilo - 0.62 cm, L COL-M - 0.46 cm; LCOL-L - 0.44 cm; BFSD - 0.78 cm. Data were compared with those published in the literature, where similarities were found in studies with jumping horses. But there were found discrepancies as the difference in thickness of the villus. Another factor was related with structures pairs, that showed the medial branches always a little larger than the lateral branches. On based on this, we concluded that it is necessary to study the physiological pattern of joint structures of different types of equestrian activities and understand the differences between them. Only then can it be done a reliable ultrasound scan and as well as its clinical interpretation. Keywords: joint, metacarpophalangeal, equine, ultrasound, polo ECOGRAFIA DE LA ARTICULACION METACARPOFALANGICA DE CABALLOS DE POLO EN EL OESTE DEL ESTADO DE RIO DE JANEIRO: PROTOCOLO Y MEDIDAS RESUMEN La evolucion de la tecnologia ha aumentado la sensibilidad del diagnostico por imagen, especialmente de la ecografia. Los transductores proporcionan una mayor frecuencia y por lo tanto, la imagen tiene una mejor resolucion. Esto posibilita el analisis de estructuras no descritas previamente en detalle, generando la necesidad de una constante actualizacion de conocimientos acerca de su normalidad. El objetivo de esto estudio fue conocer los detalles de la ecografia de la articulacion metacarpofalangica de caballos de Polo y obtener valores de referencia para el patron fisiologico de las estructuras de los tejidos blandos de la region. Para ello, se analizaron los menudillos de los miembros toracicos de 18 caballos adultos de ambos sexos, con un peso entre 350 y 480 kg y con edades de cuatro a 12 anos. Todos ellos eran utilizados regularmente en pruebas de Polo y no presentaban claudicacion u otros signos de lesion del aparato locomotor. Fueron analizadas las principales estructuras de tejidos blandos incluyendo el tendon flexor digital superficial (TFDS) y el tendon flexor digital profundo (TFDP), asi como estructuras menos citadas en la literatura como la capsula articular (CA), su seno dorsal (Vilo) y los ligamentos colaterales. Los resultados obtenidos para los cortes transversales fueron: TFDS - 1,23 cm2; TFDP - 1,58 cm2; TEDC - 0,48 cm2; SUS L-RL - 1,16 cm2; SUS L-RM - 1.26 cm2 ; SES R L - 0,65 cm2; L SES OM - 0.29 cm2; L SES OL - 0,26 cm2. En los datos longitudinales encontramos lo siguiente: LAP 0, 40 cm, CA - 0,84 cm; Vilo - 0,62 cm, L COL-M - 0,46 cm; LCOL-L - 0,44 cm; BFSD - 0,78 cm. Los datos se compararon con aquellos publicados en la literatura y se encontraron similitudes con los estudios realizados en caballos de salto. Sin embargo, tambien hubo discrepancia como la diferencia en relacion a la espesura del vilo. Las estructuras pares presentaron ramos mediales siempre un poco mas grandes que los laterales. Asi, se concluyo que es necesario profundizar el conocimiento del patron fisiologico de las estructuras articulares y percibir las diferencias entre las poblaciones de equinos. Solo entonces sera posible la correcta elaboracion de la ecografia articular y su interpretacion clinica Palabras claves: articulacion, ecografia, metacarpofalangica, equino, polo
Referência(s)