
Nariz eletrônico: tecnologia não-destrutiva para a detecção de desordem fisiológica causada por impacto em frutos de tomate
2000; Associação Brasileira de Olericultura; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s0102-05362000000100005
ISSN1806-9991
AutoresCelso Luiz Moretti, Steven A. Sargent, Murat Ö. Balaban, Rolf Puschmann,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoFrutos de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.), cv. Solar Set, foram colhidos no estádio verde-maduro (100% da superfície com coloração verde) e tratados com 100 µL.L-1 de etileno gasoso a 20°C. Após atingirem o estádio verde-rosado (menos de 10% da superfície do fruto com coloração vermelha ou amarelo-tanino), parte dos frutos foram submetidos a uma queda de 0,40 m sobre uma superfície plana e lisa. Posteriormente, os frutos submetidos ao impacto e os não-submetidos foram armazenados a 20°C e 85-95% de umidade relativa até estarem completamente amadurecidos. Os frutos com e sem injúrias mecânicas foram então colocados individualmente no frasco de amostragem do "nariz eletrônico" e os doze sensores iniciaram a detecção dos compostos emanados pelos frutos. Os dados foram submetidos à análise discriminante multivariada. O grau de dissimilaridade entre os tratamentos foi definido utilizando-se a distância de Mahalanobis. As diferenças encontradas nos frutos com e sem injúria mecânica foram significativas (P<0,0041). A distância de Mahalanobis entre grupos (28,19 unidades) foi um indicativo dramático das diferenças encontradas entre os dois grupos de frutos. A análise do desempenho do "nariz eletrônico" demonstrou que o equipamento é uma ferramenta útil para classificar, não-destrutivamente, tomates expostos a condições extremas de manuseio pós-colheita, como injúrias mecânicas.
Referência(s)