Conselho Real ou conselheiros do rei? : a propósito dos privados de D. João I
2019; University of Porto; Volume: 4; Issue: 4 Linguagem: Português
ISSN
2183-0460
AutoresArmando Luís de Carvalho Homem,
Tópico(s)Brazilian History and Foreign Policy
ResumoEnglishThough it was a remarkably brief and obscure agreement, the Methuen Commercial Treaty came to exercise an enduring hold over the English imagination as the treaty became a litmus test of political affiliation and national loyalty. Yet the treaty's beginnings were inauspicious. Signed in England in 1703, it remained all but unknown for a decade and in 1713 was almost abandoned in favour of a treaty with France. The attempt to revoke the treaty drew Portugal traders and the wool interest into a political confrontation with the Tory government. Though the government drew on the extraordinary propaganda skills of Jonathan Swift and Daniel Defoe to defame the treaty and its signatories, it was unable to overcome animosity to the French, suspicion of free trade, and a new-found popular loyalty to Portugal and its wines. This paper examines the struggle - and the part played in it by Portuguese diplomats - between French and Portuguese commercial interests that elevated John Methuen to something of a national icon and port wine to the national drink. portuguesNao obstante o Tratado de Methuen ser singularmente curto e relativamente vago, teve uma influencia marcante no imaginario ingles, tornando-se um indicador seguro de uniao politica e lealdade nacional. Contudo, este tratado comercial assinado na Inglaterra em 1703 teve um inicio pouco auspicioso. Praticamente ignorado durante a primeira decada de vigencia, chega mesmo a ser considerada a possibilidade da sua revogacao, em 1713, na sequencia da vontade de estabelecer um novo acordo com a Franca. Confrontados com esta conjuntura, os comerciantes e os produtores de lanificios Portugueses veem-se envolvidos numa disputa politica. Mas, mesmo com o recurso aos extraordinarios textos de propaganda de Jonathan Swift e Daniel Defoe, com o proposito de denegrir o acordo e seus signatarios, o governo Conservador foi incapaz de superar o clima de animosidade contra a Franca, assim como a suspeita de liberalizacao do mercado e a emergencia de uma nova lealdade de cariz popular para com Portugal e os seus vinhos. Este trabalho examina o confronto entre os interesses comerciais de Portugal e Franca - e o papel desempenhado pelos diplomatas Portugueses - confronto esse responsavel pela ascensao de John Methuen a figura de icone e a elevacao do vinho do Porto a bebida nacional.
Referência(s)