
Uma genealogia dos impressos para o ensino da escrita no Brasil no século XIX
2010; National Association of Postgraduate Research in Education; Volume: 15; Issue: 44 Linguagem: Português
10.1590/s1413-24782010000200005
ISSN1809-449X
AutoresIsabel Cristina Alves da Silva Frade,
Tópico(s)Media, Communication, and Education
ResumoO objetivo deste artigo é caracterizar e compreender diferentes modelos e formatos de livros escolares ou de outros impressos para ensinar os princípios da escrita, utilizados na Província de Minas Gerais e no Brasil a partir do início do século XIX. Anterior a uma produção escolar mais autoral de livros para ensinar a ler, encontramos menções sobre o uso de abecedários, cartas do ABC e silabários. Na ausência de materiais conservados, buscaram-se indícios de como eles se apresentavam e eram utilizados em fontes primárias (correspondências, relatórios, mapas de desempenho) produzidas na Província de Minas Gerais, desde 1823. Com essas fontes, problematizamos o uso de tabelas, tábuas e cartas. Outro conjunto de fontes analisado é constituído por quatro livros brasileiros e um livro traduzido para o português, cujos títulos continham as denominações silabário, abecedário e cartas de ABC. A investigação baseia-se não só nos campos da história da leitura e do livro (Roger Chartier), que abordam as formas dos textos, dos impressos e de seus usos, mas também nos estudos da história da alfabetização e da educação, no mesmo período. Para uma análise comparativa, fontes secundárias francesas ajudam a compreender a forma e os usos de tabelas, abecedários e silabários.
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