Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Era uma vez uma gramática que não tinha <i>Morfologia</i>

2013; Linguagem: Português

10.35520/diadorim.2013.v0n0a4005

ISSN

2675-1216

Autores

Maria Carlota Rosa,

Tópico(s)

Linguistics and Discourse Analysis

Resumo

Numa obra seiscentista, anterior, portanto, não somente ao surgimento da Linguística mas também ao termo Morfologia, de que meios um gramático podia lançar mão para descrever a estrutura e formação das palavras? Para isso, tomamos por base uma obra escrita no Brasil dos anos finais do século XVII: a Arte da língua de Angola, do jesuíta Pedro Dias (1697). A obra descreve o quimbundo, língua do grupo banto, ainda hoje falada em Angola. Insere-se no modelo de descrições jesuíticas para línguas do Novo Mundo que tinha por base a gramática latina de Manuel Álvares. Sem unidades como raiz ou prefixo, é com unidades como letra e palavra que Dias descreve a complexa morfologia dessa língua.

Referência(s)
Altmetric
PlumX