Portal de Periódicos da CAPES

Artigo Produção Nacional Revisado por pares

BIBTEX RIS

ANÁLISE DA FRAGMENTAÇÃO DA PAISAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO SÃO BARTOLOMEU COMO SUBSÍDIO AO MODELO PRESSÃO-ESTADO-RESPOSTA

2022; departamento de geografia; Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português

10.26512/2236-56562014e40023

1516-9375

Fernando Ramos de Oliveira, Glauber Das Neves, João Paulo Sena‐Souza, Ray Pinheiro Alves, Éder de Souza Martins, Antônio Felipe Couto Júnior, Gabriela Bielefeld Nardoto,

Geography and Environmental Studies

O objetivo do presente estudo foi mapear a cobertura da terra e analisar as métricas de fragmentação da paisagem para identifi car os indicadores de pressão e estado a serem usados no Modelo Pressão-Estado-Resposta (PER) para a bacia hidrográfi ca do alto São Bartolomeu. Esse modelo fundamenta-se em um marco conceitual que aborda os problemas ambientais segundo sua relação de causalidade. Através do histórico de uso e ocupação desta bacia e a interpretação das métricas de fragmentação da paisagem foi possível identifi car os fatores de pressão e o estado atual da paisagem. As métricas de fragmentação utilizadas se dividem em: métricas de forma; borda; tamanho, densidade e área. A vegetação natural foi dividida nas formações Florestal (8,0% da área de estudo), Savânica (23,2%) e Campestre (16,4%). A cobertura antrópica foi dividida em Agropastoril (21,7%), Pivô Central (0,1%), Refl orestamento (1,2%) e Área Construída (26,9%). Os corpos d’água cobrem 2,7% da área. As métricas indicaram que a formação fl orestal é a mais fragmentada e com formas mais complexas entre as classes mapeadas. Já a formação savânica apresentou a maior variação em relação ao tamanho de fragmentos. A maioria dos fragmentos remanescentes de vegetação nativa encontram-se pressionados pela matriz em função do acelerado processo de ocupação do solo em seu entorno, nem sempre planejado e organizado. A análise e interpretação das métricas dentro do contexto do modelo PER geradas para a bacia do alto São Bartolomeu podem fundamentar a necessidade de uma análise integrada da paisagem para o planejamento ambiental.