A “ESCOLA TROPICALISTA” E A FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA
2009; Faculty of Medicine of Bahia; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
0016-545X
AutoresRonaldo Ribeiro Jacobina, Leandra Chaves, Rodolfo Miranda de Barros,
Tópico(s)Science and Science Education
ResumoEste artigo faz uma analise historica do relacionamento entre a Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) e a Escola Tropicalista da Bahia. Essa “associacao de medicos” - denominada pelo memorialista Pedro Nava, quase um seculo mais tarde (1949) como “escola tropicalista” - editou uma das primeiras revistas medicas no pais, a Gazeta Medica da Bahia (GMBahia), fundada em 1866 e de longissima duracao. Ela e considerada um patrimonio cultural da historia medica brasileira. Tres doutores estrangeiros - John Paterson, Otto Wucherer e Silva Lima – fazem parte do nucleo original dessa associacao e nenhum deles pertencera a FMB. Baseado neste fato, alguns autores consideraram a existencia de uma ruptura ou, pelo menos, um distanciamento entre as duas instituicoes medicas. De fato, a “associacao de medicos” nunca fez parte de FMB, porem, alguns docentes da faculdade estavam entre os fundadores da “escola tropicalista” e da GMBahia: Antonio Jose Alves, Januario de Faria (autor da ideia do periodico), Virgilio Damasio (1° Diretor) e um estudante, Pacifico Pereira, que depois se tornou o diretor mais perene da revista. Outros docentes da FMB foram redatores e, com regularidade, muitos de seus membros publicaram sua producao cientifica nesta revista. O conhecimento desta relacao pelas novas geracoes e, neste momento, muito oportuno, diante da comemoracao dos 200 anos da escola mater da medicina no pais, particularmente, porque e a FMB que se tornou herdeira do maior patrimonio historico deixado pela “escola tropicalista”, a revista Gazeta Medica da Bahia, fenix sempre renascida da literatura medica brasileira. Palavras-chave: Historia da Medicina. Escola Tropicalista Baiana. Gazeta Medica da Bahia.
Referência(s)