Tratamento cirúrgico de granuloma central de células gigantes em criança
2012; Indonesian Center for Animal Research and Development; Volume: 1; Linguagem: Português
ISSN
2317-3009
AutoresIgor de Oliveira Puttini, Leonardo Pérez Faverani, Gabriel Ramalho‐Ferreira, Lamis Meorin Nogueira, Sabrina Ferreira, Idelmo Rangel Garcia Júnior,
Tópico(s)Vascular Malformations and Hemangiomas
ResumoGranuloma central de celulas gigantes (GCCG) e uma lesao benigna incomum que soma menos de 7% das lesoes benignas dos maxilares em regioes dentadas. Clinicamente, apresenta-se assintomatico, sendo comumente diagnosticada por exames radiograficos de rotina. Acometem principalmente adultos jovens, com predilecao para o sexo feminino, a maioria dos casos acomete o anterior da mandibula, com destruicao ossea local, reabsorcao radicular e deslocamento dos dentes. A opcao terapeutica variou muito ao longo dos anos. Tratamentos nao-cirurgicos com interferon-alfa, calcitonina e corticosteroides foram descritos e seus beneficios devem ser considerados. A cirurgia e considerada o tratamento tradicional e ainda e o mais aceito, porem nem todos os autores concordam sobre o tipo de a se realizada. Embora a resseccao em bloco ofereca a menor taxa de recorrencia, apenas alguns relatos descrevem a tecnica com a reconstrucao imediata com enxerto osseo autogeno. Sendo assim, este trabalho tem como proposta relatar um caso clinico de paciente do sexo masculino, 9 anos de idade, com lesao na maxila esquerda, com crescimento lento de aproximadamente 10 meses de evolucao. Clinicamente, paciente com assimetria facial com aumento volumetrico na maxila esquerda e elevacao da asa nasal lateral do mesmo lado. Na tomografia computadorizada, lesao hipodensa em relacao as corticais, com inclusao do 23, com expansao ossea envolvendo da maxila esquerda ate a regiao infra-orbitaria e desvio do septo nasal. Foi realizada biopsia incisional com diagnostico de GCCG. Num segundo momento, sob anestesia geral, foi realizada inicialmente a embolizacao temporaria da arteria carotida externa do lado esquerdo pelo Cirurgiao de Cabeca e pescoco e, em seguida, a equipe da CTBMF promoveu a curetagem da lesao. O procedimento foi finalizado com a hemostasia local com esponja de gelatina e sutura superoclusiva com fio poliglactina 4-0. Num pos-operatorio de 3 meses, notou-se simetria facial e bom aspecto cicatricial em aspectos clinicos e radiograficos.
Referência(s)