
Composição química do óleo volátil de Myrcianthes nativas da região sul do Brasil
2006; Springer Science+Business Media; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-695x2006000300019
ISSN1981-528X
AutoresMiriam Anders Apel, Marcos Sobral, Amélia T. Henriques,
Tópico(s)Plant Diversity and Evolution
ResumoO óleo essencial das folhas de Myrcianthes gigantea (Myrtaceae), coletadas no Rio Grande do Sul, foi obtido por hidrodestilação em Clevenger e analisado por CG/detector de ionização de chamas e CG/EM. Trinta e seis compostos foram identificados, totalizando 90,1% do conteúdo do óleo. A composição do óleo demonstrou predominância de sesquiterpenos cíclicos, principalmente da via de ciclização do germacrano, apresentando espatulenol (28,8%) e seu isômero, iso-espatulenol (9,5%), como principais constituintes. A composição do óleo das folhas de M. cisplatensis e M. pungens, coletadas na mesma região, também foi analisada e comparada com estudos prévios reportados para estas espécies coletadas em outros países da América da Sul. O óleo essencial de M. cisplatensis apresentou um alto conteúdo de monoterpenos (56,3%), especialmente das séries pinano e p-mentano, com três compostos majoritários: 1,8-cineol (29,8%), limoneno (10,9%) e a-pineno (8,9%), sendo similar ao reportado. Para o óleo de M. pungens 36 compostos foram identificados, porém sem predomínio majoritário, onde b-cariofileno (10,1%), foi o principal deles. O óleo desta espécie difere do relatado para exemplares coletados na Argentina, rico em monoterpenos, sugerindo uma possível ocorrência de quimiotipos.
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