Imunoterapia da Leishmaniose Tegumentar Americana
2008; Faculty of Medicine of Bahia; Volume: 74; Issue: 1 Linguagem: Português
ISSN
0016-545X
AutoresRoque Pacheco de Almeida, Jussamara S. Brito, Paulo Roberto Lima Machado,
Tópico(s)Transgenic Plants and Applications
ResumoO uso de citocinas ou de seus bloqueadores na leishmaniose tem sido estudado em varios ensaios clinicos, em funcao da imunopatogenese da doenca e das dificuldades com uso convencional do antimonial pentavalente. O fator de crescimento de colonias de granulocitos e monocitos (GM-CSF) possui capacidade de matar a leishmania in vitro, modulando a resposta imune. Dois estudos randomizados e controlados verificaram sua utilidade como terapia adjuvante ao antimonial. No primeiro estudo, o GM-CSF aplicado intralesionalmente na ulcera, associado ao tratamento com antimonio, diminuiu seu tempo de cicatrizacao de 110 + 61 dias (grupo controle) para 49 + 33 dias (p associada ao antimonial em 10 pacientes com LM, refratarios ao tratamento convencional. Nove dos 10 pacientes curaram as lesoes mucosas em ate 90 dias apos o tratamento, sem apresentar recidiva apos um ano de acompanhamento. Adicionalmente, um estudo randomizado e controlado documentou que a associacao da pentoxifilina ao antimonial acelerou a cura da LM, sem necessidade de uma segunda serie, comparado com o grupo controle. Esses dados sugerem que o GM-CSF e a pentoxifilina associados ao antimonio devem ser considerados no tratamento de casos refratarios ou graves de leishmaniose tegumentar. Palavras-chave: Leishmaniose cutânea, leishmaniose mucosa, antimonio, GM-CSF, pentoxifilina, tratamento, imunoterapia
Referência(s)