
O português, sua variação e seu ensino na África: exemplos de Angola, Caboverde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe
2015; EDUFU; Linguagem: Português
10.14393/ll63-v31n3a2015-2
ISSN1981-5239
Autores Tópico(s)Multilingual Education and Policy
ResumoA língua portuguesa chegou nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPs) pela colonização. No continente, entrou em contato com línguas da grande família linguística, Níger-Congo A e B. Do A, temos línguas faladas em Guiné-Bissau que são línguas do grupo mande como o Balanta, o Manjaco, o Pepel, o Mandinka. Do B, temos línguas faladas em Angola e Moçambique que são essencialmente línguas do grupo banto. Como exemplo, temos: o Kimbundu, o Umbundu, o Kicongo, o Chokuê etc em Angola; o Changana, o Kisuaíli, o Nyanja, o Zulu etc em Moçambique. O contato do português com as línguas africanas gerou crioulos de base portuguesa nas ilhas de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.O Presente trabalho tem por objetivo, analisar a realidade linguística dos PALOPs e apontar alguma pista para os problemas que encontram no ensino da língua portuguesa. Já que o ensino monolíngue do português tem mostrado seus limites nos países africanos de língua oficial portuguesa. Para melhorar essa situação, pensamos que o ensino da língua portuguesa deve integrar as línguas nativas africanas desses países.
Referência(s)