Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Chemical carcinogenesis by DMBA (7,12-dimethylbenzanthracene) in female BALB/c mice: new facts

2015; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 52; Issue: 2 Linguagem: Português

10.11606/issn.1678-4456.v52i2p125-133

ISSN

1678-4456

Autores

Krishna Düro de Oliveira, Gabriela Uliana Avanzo, Marcello Vannucci Tedardi, Marcelo Monte Mór Rangel, José Luís Avanzo, Heidge Fukumasu, Kurapati Venkata Kesava Rao, Idércio Luiz Sinhorini, M.L. Dagli,

Tópico(s)

Animal testing and alternatives

Resumo

<p>Hidrocarbonetos policíclicos e aromáticos são carcinógenos usados em modelos experimentais em roedores. Neste estudo, o carcinógeno DMBA (7,12-dimetilbenzantraceno) foi administrado por gavagem, diluído em óleo de milho, para camundongos BALB/c em doses hebdomadárias de 1 mg por animal por 1, 3, 6 ou 9 semanas. Os animais foram pesados e monitorados semanalmente até a morte. Os animais remanescentes foram eutanasiados com a idade de 53 semanas. Na necroscopia, fragmentos representativos das neoplasias foram colhidos e rotineiramente processados para exame histopatológico. De todos os animais que receberam DMBA, 68,57% desenvolveram algum tipo de tumor. Entre os 70 camundongos tratados com diferentes doses de DMBA, 22 (31,43%) desenvolveram neoplasias mamárias. O adenoacantoma foi o tumor mamário mais comumente diagnosticado (18,75%). Pulmões (15,71%), tecido linfoide (11,43%), estômago (7,14%) e pele (2,86%) foram também locais primários de desenvolvimento de neoplasias. Um terço (33,33%) dos camundongos que receberam 1 mg de DMBA desenvolveram neoplasias pulmonares. Portanto, a administração de DMBA foi considerada um modelo eficiente de carcinogênese em camundongos, especialmente para o estudo de neoplasias mamárias, quando a maior dose é utilizada, e de neoplasias pulmonares, quando utilizada a menor dose. Os modelos de carcinogênese química têm sido usados para diversos estudos na pesquisa em câncer, os resultados aqui apresentados mostram novos fatos para um modelo clássico de carcinogênese.</p>

Referência(s)