Legitimação e “Universitarização” da formação de professores em Quebeque: surgimento de uma cultura da pesquisa
2004; Fundação Carlos Chagas; Volume: 15; Issue: 30 Linguagem: Português
10.18222/eae153020042153
ISSN1984-932X
AutoresThérèse Hamel, Marie-Josée Larocque,
Tópico(s)Educational Practices and Policies
Resumo<span style="font: 13px/normal verdana, arial; color: #000000; text-transform: none; text-indent: 0px; letter-spacing: normal; word-spacing: 0px; float: none; display: inline !important; white-space: normal; background-color: #ffffff;">Este artigo apresenta as descobertas preliminares de um estudo acerca do surgimento de uma cultura da pesquisa na área da formação de professores, focalizando especificamente o caso da Universidade Laval em Quebeque, Canadá. As autoras definem, primeiramente, alguns conceitos e discutem o período em que a formação de professores em escolas normais era muito rudimentar. Em seguida, concentram-se nos três tipos de instituições universitárias da época (escola normal superior, escolas universitárias de educação e faculdades de educação). Baseadas em certos indicadores, elas determinam como essa cultura da pesquisa se solidificou, entre outras coisas, na “universitarização” da formação de professores. Na segunda e última parte, Hamel e Larocque destacam alguns períodos de ruptura que revelam o aparecimento de uma nova organização de cultura da pesquisa anterior a 1955, emergindo verdadeiramente entre 1955 e 1969 e adquirindo legitimidade e uma posição dominante após 1969. Na conclusão as autoras destacam assuntos trazidos à tona devido a essa mudança na cultura institucional e argumentam que o surgimento de uma cultura da pesquisa em Quebeque e em outros lugares mudou as tradições e marcou as transições no desenvolvimento da educação e na formação de professores.</span>
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