Artigo Produção Nacional

O CINTURÃO METAVULCANOSSEDIMENTAR BRUSQUE E A EVOLUÇÃO POLICÍCLICA DAS FAIXAS DOBRADAS PROTEROZÓICAS NO SUL DO BRASIL: UMA REVISÃO

1991; Sociedade Brasileira de Geologia; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5327/rbg.v21i1.356

ISSN

2317-4889

Autores

Luiz Carlos da Silva,

Tópico(s)

Geochemistry and Elemental Analysis

Resumo

Datacoes isotopicas Sm-Nd, Pb-Pb e U-Pb, recentemente obtidas em metassedimentos e em granites relacionados ao Complexo Brusque, confirmam uma cronologia de campo, baseada em levantamentos geologicos em escala regional, que permitiram a antecipacao em quase uma decada da hoje reconhecida evolucao policiclica dos terrenos proterozoicos do sul do pais. Uma revisao dos principais argumentos de campo e petrologicos que conduziram a esse posicionamento e apresentada. Os principais aspectos enfatizados foram o reconhecimento de dois ciclos de extensao crustal e rifteamento ensialico associado a 1. sedimentacao marinha e vulcanismo submarino mafico-ultramafico, com possivel geracao e consumo de assoalho oceânico (Complexo Brusque) e 2. Sedimentacao continental e marinha (deltaica), vulcanismo mafico-intermediario e felsico-alcalino subaereo, plutonismo granitico do tipo (Bacias Itajai - Campo Alegre). A epoca de desenvolvimento da primeira fase (Brusque), na ausencia de detalhamento isotopico adequado, foi inferida - por evidencias circunstanciais - no intervalo Proterozoico Inferior a Medio. A fase mais recente (Itajai - Campo Alegre) tem amplo registro isotopico no intervalo Proterozoico Superior-Eopaleozoico. Dessa forma, a evolucao do Complexo Brusque parece favorecer mecanismos de subduccao similares ao tipo B, induzida pela primeira fase de fragmentacao crustal proterozoica. Finalmente, sao reavaliadas as tentativas de estabelecer correlacoes diretas do Complexo Brusque com alguns cinturoes brasilianos do Bloco Parana e de outras regioes, especialmente com o cinturao pan-africano do Damara ocidental.

Referência(s)
Altmetric
PlumX