Artigo Produção Nacional

Alterações morfológicas nos órgãos genitais de cães e gatos provenientes de Vilas Rurais da região de Umuarama, PR

2005; Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

10.25110/arqvet.v8i2.2005.46

ISSN

1982-1131

Autores

Patrícia Franco Gonçalves Previato, Adalgiza Pinto Neto, Pedro Ribas Werner, Alexandra Acco, Marcelo Falci Mota, Aristeu Vieira da Silva, J. F. da Fonseca,

Tópico(s)

Veterinary Medicine and Surgery

Resumo

Enfermidades nos orgaos reprodutivos de caes e gatos tem variados graus de morbidade, mortalidade e sofrem infl uencias do historico reprodutivo, de tratamentos farmacologicos previos e de condicoes ambientais, podendo assim haver variacoes regionais na incidencia de determinadas anormalidades reprodutivas. O objetivo deste estudo foi fazer um levantamento da incidencia das alteracoes morfologicas nos orgaos genitais de caes e gatos provenientes de Vilas Rurais da regiao de Umuarama, associar a frequencia de cada alteracao a especie, sexo, uso de contraceptivo e numero de partos e discutir as principais alteracoes encontradas. Foram examinados os orgaos reprodutivos de 208 animais, assim distribuidos: 36,06% eram cadelas, 33,65% caes, 14,90% gatas e 15,38% gatos, todos sem raca defi nida e idade variando de um mes a 10 anos. Dos animais examinados, 9,13% apresentaram alteracoes, classifi cadas como hiperplasia cistica do endometrio (5,29%), endometrite (0,96%), retencao de placenta (0,48%), fi brose endometrial (0,48%), degeneracao testicular (0,96%), hipoplasia testicular (0,48%) e hemangiossarcoma no penis (0,48%). Ao se agruparem as alteracoes, nao se observou associacao entre frequencia de alteracoes e especie (P>0,05), sendo 10,30% e 6,30% para alteracoes nas especies canina e felina, respectivamente. No entanto observou-se associacao (P<0,05) entre frequencia de alteracoes e sexo, sendo que 14,15% estavam presentes em femeas e 3,90% em machos. Animais velhos apresentaram maior frequencia de alteracoes nos orgaos genitais (P<0,05) do que animais jovens. A frequencia de alteracoes nao se associou ao uso de contraceptivo, a presenca de gestacao e ao numero de partos, embora se tenha observado maior numero de alteracoes patologicas em femeas que ja haviam parido.

Referência(s)