Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A ambivalência do protesto no teatro e na canção no Brasil pós-1964

2015; School of Communications and Arts of the University of São Paulo; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português

10.11606/issn.2238-3867.v15i1p180-190

ISSN

2238-3867

Autores

Paulo Bio Toledo,

Tópico(s)

History, Culture, and Society

Resumo

<div class="page" title="Page 2"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span>Nos primeiros anos após o Golpe Militar de 1964, o teatro e a canção viveram dilemas centrais para seu desenvolvimento. De um lado estava a tentativa de resistir esteticamente ao arbítrio e a interrupção das experiências populares do período anterior; de outro, o entusiasmo com o sucesso da nova produção e com o alcance da indústria de massa. O artigo discute estas questões no texto e nas canções do espetáculo </span><em>Arena conta Zumbi</em><span>, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, bem como na releitura de Maria Bethânia em 1965 para </span><span>Vivo num tempo de guerra, </span><span>canção-chave do espetáculo e emblemática para o período. Por fim, analisa a crítica de Boal à cultura de esquerda pós-1964 no programa da </span><span>I Feira Paulista de Opinião</span><span>. </span></p></div></div></div>

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