Artigo Produção Nacional

Fútbol aficionado, asociacionismo e inmigración en São Paulo a comienzos del siglo XX: el caso de la Asociación Atlética Anhanguera

2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/alesde.v4i2.38716

ISSN

2238-0000

Autores

Diana Mendes Machado da Silva,

Tópico(s)

Sports, Gender, and Society

Resumo

Em 1928, a Associação Atlética Anhanguera foi fundada por ítalo-brasileiros em São Paulo. Tratava-se de uma sociedade recreativa que, à margem dos limites urbanos da cidade e do universo oficial do futebol, passava a compartilhar as várzeas do Rio Tietê para a prática deste esporte. Fontes internas ao clube e vasta documentação da imprensa esportiva permitiram examinar como o futebol foi vivido por aqueles que habitavam os bairros populares de São Paulo durante as primeiras décadas do século XX. Uma faceta significativa dessa experiência foi o associativismo que determinou a organização do esporte popular da cidade. Contrária à prática oficial e de elite, organizadas segundo o modelo centralizador do football association, no setor amador o futebol era vivido como uma prática recreativa de bairro e possuía um caráter coletivo e familiar. Deste modo, o futebol foi assimilado a partir do modelo de uma recreação pré-urbana. Expressões como “amor pela camisa”, “celeiro de craques” e “futebol-arte” são algumas das representações que nasceram neste universo. Na década de 1930, estas expressões ultrapassaram os limites do futebol amador e chegaram a caracterizar o futebol brasileiro.

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