
Ensaio do micronúcleo como indicador de genotoxicidade em indivíduos com albinismo e histórico prévio de câncer de pele
2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português
10.9771/cmbio.v12i2.6707
ISSN2236-5222
AutoresRosana Oliveira Rodrigues, Lília Maria de Azevedo Moreira, Elaine Regina Jesus Silva, Jamile Patrícia Barbosa Trindade, Luciane Melo Rocha, Layla Damasceno do Espírito Santo, Shirlei Cristina Moreira,
Tópico(s)Carcinogens and Genotoxicity Assessment
Resumo<div>Introdução: A ausência congênita da melanina, um fator de proteção à exposição solar, confere aos indivíduos com albinismo um risco elevado de desenvolver tumores malignos de pele. O teste do micronúcleo destaca-se entre os ensaios biológicos para o monitoramento de indivíduos sob risco carcinogênico. Em células da mucosa oral, uma frequência elevada de micronúcleos é indicativa de altas taxas de mutação e tem sido relacionada ao desenvolvimento de carcinomas neste tecido. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do ensaio de micronúcleos como bioindicador de genotoxicidade em indivíduos com albinismo</div><div>e relato pregresso de câncer de pele. Metodologia: Foram amostrados 6 indivíduos com albinismo óculocutâneo e histórico de câncer de pele, já apresentando cura clínica, comparados a grupos controles constituídos de 10 de indivíduos albinos sem histórico de câncer e oito indivíduos sem distúrbios de pigmentação, nem histórico pregresso de câncer. Em cada indivíduo foram analisadas</div><div>1000 células. Resultado: Verificou-se um aumento significativo (P=0.003) na frequência de micronúcleo em pessoas albinas com história de câncer em relação aos controles. Conclusão: A realização de testes de micronúcleo em sujeitos em fase de tratamento pode ser uma alternativa para validação do referido teste como indicativos de danos genotóxicos associados ao câncer.</div>
Referência(s)