Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Clinical profile and outcomes of primary percutaneous coronary intervention in young patients

2015; Elsevier BV; Volume: 23; Issue: 1 Linguagem: Inglês

10.1016/j.rbciev.2015.01.007

ISSN

2214-1235

Autores

Ivan Petry Feijó, Márcia Moura Schmidt, Renato Budzyn David, João Martins, Karine Elisa Schwarzer Schmidt, Carlos Antônio Mascia Gottschall, Alexandre Schaan de Quadros,

Tópico(s)

Cardiac, Anesthesia and Surgical Outcomes

Resumo

The epidemiology of acute myocardial infarction with ST-segment elevation (STEMI) has been modified in recent years, focusing on young people. Our goal was compare the clinical profile, laboratory, angiographic, and 30-day clinical outcomes of patients ≤ 40 years with those > 40 years undergoing primary percutaneous coronary intervention (pPCI). Prospective cohort study of consecutive patients undergoing pPCI between 2009 and 2011. A total of 1,055 patients were included, 3.3% of them ≤ 40 years. Young patients were more often black, smokers and with a family history of coronary artery disease, and less often hypertensive and dyslipidemic. In patients ≤ 40 years, leukocyte count and ultrasensitive troponin levels at admission were higher, and high density lipoprotein-cholesterol, lower. The left anterior descending artery as a culprit vessel and left ventricular ejection fraction did not differ between groups. Although the TIMI 3 flow pre-intervention was similar, young people showed higher prevalence of myocardial blush 3 pre-procedure. The door-to-balloon time was lower in younger patients (1.0 hour [0.8-1.4 hour] vs. 1.3 hour [0.9-1.7 hour]; p = 0.03). At 30 days, patients ≤ 40 years had a mortality of 0% vs. 8.8% for patients > 40 years ( p = 0.07). Patients ≤ 40 years with STEMI and undergoing pPCI show differences in clinical, angiographic and procedural characteristics compared to those > 40 years. In this analysis, representative of the current medical practice, the 30-day mortality of these patients was very low. A epidemiologia do infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCST) tem se modificado nos últimos anos, com incidência maior em jovens. Nosso objetivo foi comparar o perfil clínico, laboratorial e angiográfico, e os desfechos clínicos em 30 dias de pacientes ≤ 40 anos àqueles > 40 anos submetidos à intervenção coronária percutânea primária (ICPp). Estudo de coorte prospectivo com pacientes consecutivos submetidos à ICPp entre 2009 e 2011. No período, 1.055 pacientes foram incluídos, sendo identificados 3,3% com ≤ 40 anos. Pacientes jovens eram mais frequentemente negros, tabagistas e com história familiar de doença coronária, e menos frequentemente hipertensos e dislipidêmicos. Nos pacientes ≤ 40 anos, a dosagem de leucócitos e da troponina ultrassensível na admissão foi maior, e a lipoproteína de alta densidade-colesterol, menor. A artéria descendente anterior como vaso culpado e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foram diferentes entre os grupos. Apesar de o fluxo TIMI 3 pré ser similar, os jovens mostraram maior prevalência de blush miocárdico 3 pré-procedimento. O tempo porta-balão foi menor nos pacientes mais jovens (1,0 hora [0,8-1,4 hora] vs. 1,3 hora [0,9-1,7 hora]; p = 0,03). Em 30 dias, os pacientes ≤ 40 anos apresentaram mortalidade de 0% vs. 8,8% nos pacientes > 40 anos ( p = 0,07). Pacientes ≤ 40 anos com IAMCST e submetidos à ICPp apresentam diferenças nos perfis clínico, angiográfico e do procedimento quando comparados àqueles > 40 anos. Nesta análise, representativa da prática médica atual, a mortalidade em 30 dias desses pacientes foi muito baixa.

Referência(s)