QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MILHO COLHIDAS EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE “LINHA DE LEITE”

2002; Volume: 1; Issue: 01 Linguagem: Português

ISSN

1980-6477

Autores

Maria Aparecida Vilela de Resende Faria, Renzo Garcia Von Pinho, Édila Vilela de Resende Von Pinho, Renato Mendes Guimarães, Fabrício Elias de Oliveira Freitas,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

Para avaliar a qualidade fisiologica de sementes de hibridos de milho colhidas em diferentes estadios de “linha de leite”, apos a secagem e armazenamento, foi realizado um trabalho, no laboratorio de sementes da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com a Monsanto do Brasil SA. Foram utilizadas sementes dos hibridos AG-9090, AG-9010, DKB-350 e C-747, produzidas no inverno de 2000, nos municipios de Irai de Minas, MG, Campo Florido, MG, Miguelopolis, SP e Guaira, SP. Em cada campo, foram demarcadas quatro faixas, onde foram colhidas 100 espigas por estadio de linha de leite (LL), que sao: LL2, LL3, LL4 e LL5, contemplando, respectivamente, 25%, 50%, 75% e 100% de endosperma endurecido. As espigas foram transportadas ate o laboratorio de sementes da UFLA, onde foram amostradas, para determinacao do teor de agua das sementes e, em seguida, despalhadas e levadas aos secadores experimentais, onde foram secadas em temperatura inicial de 35 o C, ate atingir 20% de teor de agua, seguida de temperatura de 42 o C ate 12% de teor de agua. Foram realizados testes de germinacao, condutividade eletrica, teste de frio sem solo e envelhecimento acelerado, apos secagem e apos oito meses de armazenamento. Apos secagem, foram observados valores acima de 95% nos testes de germinacao e acima de 85% nos testes de vigor. Apos oito meses de armazenamento, foram constatados menores valores de germinacao e vigor para as sementes colhidas na LL-2, para todos os hibridos avaliados. Concluiu-se que e seguro colher sementes de milho a partir do estadio tres de linha de leite (LL-3), quando as mesmas se encontram com 50% do endosperma solido e com alta qualidade fisiologica.

Referência(s)