Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Estabelecimento e multiplicação <i>in vitro</i> de <i>Luehea divaricata</i> Mart. & Zucc.

2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5902/198050982760

ISSN

1980-5098

Autores

Andressa Vasconcelos Flôres, Lia Rejane Silveira Reiniger, Aline Ritter Curti, Ana Catarina Monteiro Carvalho Mori da Cunha, Diego Pascoal Golle, Josiana Scherer Bassan,

Tópico(s)

Seed Germination and Physiology

Resumo

O açoita-cavalo, Luehea divaricata Mart. & Zucc., pertencente à família Malvaceae, é uma espécie florestal que sofreu grande ação antrópica nas últimas décadas. Esse fato contribuiu muito para a redução das populações naturais e, consequentemente, de sua variabilidade genética, o que justifica a realização de estudos relacionados à propagação da espécie. Como forma de propagação vegetativa, a micropropagação torna-se uma opção para a regeneração de plantas que apresentam dificuldade de reprodução natural, além de ser uma estratégia para a conservação das espécies. O trabalho teve como objetivos determinar o tipo de explante e o meio de cultivo mais eficientes para o estabelecimento in vitro, além de verificar a influência de diferentes concentrações da citocinina BAP na multiplicação de segmentos nodais de açoita-cavalo. As sementes utilizadas foram coletadas e armazenadas pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO-Florestas em Santa Maria, RS e as plântulas obtidas in vitro foram utilizadas como fonte de explantes. Na seleção de explantes e meio de cultivo, foram testados segmentos apicais caulinares e segmentos nodais cultivados nos meios nutritivos MS e WPM. Diferentes concentrações de BAP (0, 5, 10 e 15 mg L-1) foram avaliadas na multiplicação in vitro de açoita-cavalo. No estabelecimento in vitro de açoita-cavalo podem-se empregar tanto segmentos apicais caulinares como segmentos nodais e ambos os meios de cultivo. Visando a maximizar o cultivo de açoita-cavalo, deve-se utilizar o meio de cultivo WPM, pelo custo reduzido. Na multiplicação in vitro de açoita-cavalo não deve ser adicionada a citocinina BAP, pois na ausência desse regulador se observa melhor resposta dos explantes para a maioria das características avaliadas, além de reduzir os custos no cultivo in vitro da espécie.

Referência(s)