
Variação temporal da composição, ocorrência e distribuição dos Copepoda (Crustacea) do estuário do Taperaçu, Pará, Brasil
2009; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.46357/bcnaturais.v4i2.661
ISSN2317-6237
AutoresAndré Magalhães, Regiane do Socorro Costa Bessa, Luci Cajueiro Carneiro Pereira, Rauquı́rio Marinho da Costa,
Tópico(s)Aquatic Ecosystems and Phytoplankton Dynamics
ResumoO presente trabalho objetivou investigar as variações temporais na estrutura da comunidade dos copépodes do estuário do Taperaçu, Pará, Brasil. As medidas das variáveis físico-químicas e as amostragens de plâncton foram conduzidas durante os meses de janeiro a junho de 2006, em três estações fixas localizadas ao longo deste estuário. Os arrastos de plâncton foram realizados utilizando-se uma rede cônico-cilíndrica com 300 μm de abertura de malha. Considerando os parâmetros abióticos e bióticos, não foram observadas diferenças espaciais significativas (ANOVA, p > 0,05). Pseudodiaptomus marshi Wright S., 1936 (11,7 ± 14,3 a 20.909,7 ± 50.527,1 ind.m-3), Acartia lilljeborgii Giesbrecht, 1889 (0,1 ± 0,2 a 1.646,4 ± 1.237,3 ind.m-3), Acartia tonsa Dana, 1849 (8,0 ± 11,2 a 4.604,2 ± 4.521,7 ind.m-3) e Paracalanus quasimodo Bowman, 1971 (1,1 ± 2,7 a 405,1 ± 424,4 ind.m-3) foram os táxons numericamente mais representativos, sendo as suas densidades correlacionadas de forma significativa apenas com a salinidade. Através da análise de Cluster, foi constatada a formação de um único grupo (fevereiro, março, abril e maio), com os meses de janeiro e junho ficando isolados, o que ocorreudevido às mudanças mensais no balanço das densidades entre as quatro principais espécies de copépodes, demonstrando, dessa forma, um processo de sucessão entre estas espécies.
Referência(s)