Artigo Acesso aberto Produção Nacional

FAHRENHEIT 9/11: O MEDO COMO ARMA DE GUERRA

1969; Volume: 1; Issue: 8 Linguagem: Português

10.36311/1808-8473.2012.v1n8.1756

ISSN

1808-8473

Autores

Lilian Victorino,

Tópico(s)

Brazilian cultural history and politics

Resumo

Este artigo apresenta alguns aspectos do discurso fílmico construído no documentário Fahrenheit 9/11 do diretor Michael Moore. A partir dos principais grupos estabelecidos pelo filme e seus personagens principais são observadas as proposições de sentido entre o filme e a sua relação com a sociedade. O filme aponta para históricas relações entre empresários, americanos e sauditas, do setor petrolífero e de armamentos, que, aliados à influência política da família Bush e membros do partido republicano, encontraram nos ataques cometidos em 11 de setembro de 2001, o ponto de ebulição para uma lucrativa guerra contra o Iraque sob o pretexto de levar democracia e liberdade ao povo. Para a legitimação da guerra, o filme sugere a cultura do medo, ostensivamente cultivada entre os estadunidenses, como importante arma para mobilizar a opinião pública e os membros do Senado, a fim de aprovarem os orçamentos necessários para o ataque contra uma nação que, segundo o filme, nunca representou ameaça aos EUA.

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