Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

ANÁLISE DE ESTILO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS NO BRASIL

2015; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 9; Issue: 23 Linguagem: Português

10.11606/rco.v9i23.83452

ISSN

1982-6486

Autores

Daniel Scolese, Daniel Reed Bergmann, Fabiana Lopes da Silva, José Roberto Ferreira Savóia,

Tópico(s)

Finance, Markets, and Regulation

Resumo

<p>Os Fundos Imobiliários (FIIs) são veículos de investimentos que reúnem investidores cujo objetivo é aplicar seus recursos em ativos de cunho imobiliário. As ofertas públicas dos fundos de investimento imobiliário vêm crescendo ano a ano, e a negociação de suas cotas, embora ainda baixa, também vem apresentado crescimento constante, tornando o investimento em fundos imobiliários uma opção bastante acessível e satisfatória para os investidores de qualquer porte. Assim, este trabalho tem por objetivo investigar o retorno dos fundos de investimentos imobiliários, buscando identificar seu estilo e, consequentemente, seu comportamento frente aos índices do mercado financeiro brasileiro do segmento de renda fixa, de renda variável e do segmento imobiliário. Para tanto, a metodologia adotada neste estudo foi a aplicaçao de um modelo de regressão linear múltipla, cujas variáveis analisadas foram o retorno dos fundos de investimento imobiliário em função dos índices do merado financeiro dos segmentos de renda fixa, de renda variável e do segmento imobiliário, para o período de 2011 a 2013. O estudo concluiu que mesmo que o fundo imobiliário esteja naturalmente lastreado a um ativo real, considerado com um ativo seguro e com baixa volatilidade, verificou-se que, pela dinâmica inerente às variações de preços e riscos associados aos FIIs, há um caráter híbrido desses fundos no que tange ao mercado de renda fixa e variável. Os resultados apontaram que os retornos dos FIIs acompanham de forma mais pronunciada os juros prefixados e os retornos do mercado imobiliário, corroborando com os resultados empíricos internacionais de Niskanen e Falkenbach (2010) e Ghosh, Miles e Sirmans (1996).</p>

Referência(s)