
A “consciência” como um suposto antídoto para a violência
2007; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.31505/rbtcc.v9i1.144
ISSN1982-3541
AutoresMarcus Bentes de Carvalho-Neto, Ana Carolina Pereira Alves, Marcelo Quintino Galvão Baptista,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoSkinner sistematicamente descreveu o mentalismo como um obstáculo para a resolução dos problemas humanos. Segundo ele, a adoção desse modelo explicativo acabaria por encobrir as variáveis críticas, acessíveis e manipuláveis, que estariam na base da produção e/ou manutenção dos problemas sociais, especialmente os comportamentais. O presente trabalho descreve um caso real no qual tal modelo explicativo mentalista foi usado por um Ministro da Justiça brasileiro como referencial para tentar compreender um fenômeno comportamental complexo (a violência), e de como a adoção desse modelo acabou por direcionar um tipo particular de política pública de intervenção (aumentar a conscientização da população). Discutem-se os conceitos de violência e de consciência a partir do instrumental teórico analítico-comportamental, contrastando diagnósticos e soluções indicadas por cada alternativa teórica.
Referência(s)