
Influência da classe diamétrica no rendimento em madeira serrada de duas espécies nativas de Moçambique
2015; Embrapa Forestry; Volume: 35; Issue: 83 Linguagem: Português
10.4336/2015.pfb.35.83.785
ISSN1984-8986
AutoresCláudio Gumane Francisco Juízo, Pedro Lício Loiola, Raquel Marchesan, Célio Gregório de Vasconcelos Jossefa, Inoque João Chaóra, Márcio Pereira da Rocha, Ricardo Jorge Klitzke,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
Resumo<p> Em um boletim técnico idealizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura foi ressaltada a importância de estudos em Moçambique para auxiliar as tomadas de decisões técnicas que visem à melhoria dos rendimentos nas serrarias do país. Em virtude das espécies utilizadas, bem como do baixo nível tecnológico do setor, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o rendimento em madeira serrada de duas espécies tropicais, em uma serraria localizada na Província de Manica, cidade de Chimoio na região central de Moçambique. Para tanto, foram utilizadas árvores de <em>Combretum imberbe </em>(mondzo) e <em>Pterocarpus angolensis </em>(umbila), sendo selecionadas 12 toras para cada espécie. As toras de cada espécie foram classificadas em três classes diamétricas (quatro toras em cada classe). O desdobro das toras foi efetuado com serra fita, em modelo de desdobro tangencial sucessivo. O rendimento em madeira serrada, para as duas espécies avaliadas, aumentou em função da classe diamétrica, tendo diferenças estatísticas no rendimento em madeira serrada entre as duas espécies nas três classes diamétricas. <em>C. imberbe </em>apresentou maior rendimento em comparação a <em>P. angolensis</em>, sendo que os resultados considerados satisfatórios para o desdobro destas duas espécies de madeira nativas de Moçambique.</p>
Referência(s)