Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Quem ri por último ri melhor? Uma análise do humor na hipermodernidade a partir do programa “Custe o que Custar”

2010; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 17; Issue: 1 Linguagem: Português

10.15448/1980-3729.2010.1.6880

ISSN

1980-3729

Autores

Márcio Acselrad, Katiuska Macedo Facó,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Estudiosos do humor e do riso como Lipovetsky (2004) e Minois (2003) afirmam que o riso moderno, ligado ao pensamento iluminista, apresentava-se como esclarecedor e crítico levando as pessoas a refletirem e a buscarem mudar o mundo em que viviam. Por outro lado, o riso atual, capturado pelos meios de comunicação de massa e pela publicidade, apresenta-se como vazio de significado, descompromissado, objetivando somente ser lúdico e estimular o consumo. Até que ponto é possível corroborar com tais opiniões? Não seriam apressadas essas conclusões sobre o humor dos meios de comunicação? Será que na atualidade não somos capazes de produzir um humor com pretensões além do divertimento? Partindo da análise do programa de televisão “Custe o que custar”, o CQC, exibido pela Rede Bandeirantes de Televisão, a Band, e através da realização de um trabalho de pesquisa com grupo focal, pretendemos investigar até que ponto estas hipóteses são ou não comprováveis.

Referência(s)