
Hipertexto e complexidade
2009; UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA; Volume: 9; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1518-76322009000300005
ISSN1982-4017
AutoresVera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva, Milton do Nascimento,
Tópico(s)Language, Metaphor, and Cognition
ResumoO texto propõe que o hipertexto deve ser visto conceitualmente como um mecanismo cognitivo e também enunciativo. Ted Nelson desenvolveu o mecanismo digital, inspirado em sua própria experiência de escritor, possibilitando que os escritores nesse meio se livrassem da linearidade imposta pela tecnologia do papel. O hipertexto, neste artigo, é discutido à luz da teoria da complexidade, em um diálogo com a teoria da enunciação de Benveniste e a teoria da integração conceitual como foi proposta por Fauconnier e Turner (2002). Defende-se a idéia de que, considerando-se a linguagem como um sistema adaptativo complexo (SAC), a hipertextualidade seja compreendida como uma instanciação do princípio da recursão, visto como uma propriedade básica dos SACs. Exemplos de diferentes tipos de textos (incluindo imagens e sons) são fornecidos para mostrar como a hipertextualidade funciona no processamento textual.
Referência(s)