
Modelo Matemático para Levantamento Epidemiológico da Aptidão Física Cardiorrespiratória sem Teste de Esforço
2008; National University of Córdoba; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0124-00642008000200006
ISSN2539-3596
AutoresFernando Policarpo-Barbosa, José Fernandes Filho, Paula Roquetti-Fernandes, Maria Irany-Knackfuss,
Tópico(s)Nutritional Studies and Diet
ResumoObjetivo O presente estudo teve como objetivo desenvolver modelos de estimativa da aptidão cardiopulmonar sem a realização de teste de esforço, visando ao levantamento epidemiológico em jovens brasileiros. Para tanto, foram avaliados 243 voluntários, sendo 137 homens (25,40±6,39 anos) e 106 mulheres (23,68±5,23 anos). Método Os voluntários foram randomizados em dois grupos (Grupo 1, controle com 81 homens e 58 mulheres) e (Grupo 2, de validação cruzada com 56 homens e 48 mulheres), submetidos a testes de esforço cardiopulmonar com análise direta de gases. Os modelos foram desenvolvidos através de regressão linear múltipla, aplicando-se método stepwise, seguida pela análise One-Way ANOVA, com Post Hoc de Tukey para comparação das médias. Resultados A média do consumo máximo de oxigênio de esforço do Grupo1 foi 48,45±11,91 ml/kg.min-1 e para o Grupo2 46,54±9,89 ml/kg.min-1. As retas de regressão múltipla descreveram dois modelos de estimativa do consumo máximo de oxigênio, com valores médios de (modelo1=48,46±11,41 e modelo2=46,83±11,11) ml/kg.min-1, não sendo observada diferença significativa para o valor de esforço. Os resultados médios do consumo máximo de oxigênio estimado para o Grupo2, modelo1=48,14±10,74 ml/kg.min-1 e modelo2=46,59±10,36 ml/kg.min-1, não apresentaram alterações expressivas dos valores obtidos no teste de esforço. Conclusão Os modelos para a estimativa do consumo máximo de oxigênio demonstraram uma boa aplicabilidade no levantamento epidemiológico para jovens brasileiros.
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