Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Saúde bucal: a importância dos enxaguatórios com antissépticos

2015; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 14; Issue: 1 Linguagem: Português

10.9771/cmbio.v14i1.13561

ISSN

2236-5222

Autores

Danilo Barral de Araújo, Elvira Maria Borges Gonçalves, Gabriela Botelho Martins, Max José Pimenta Lima, Maria Thereza Barral Araújo,

Tópico(s)

Oral and gingival health research

Resumo

<p><strong>Introdução: </strong>Indicado com frequência no controle químico da placa bacteriana, os enxaguatórios bucais se constituem no meio mais simples para veiculação de substâncias antissépticas, sendo recomendada sua prescrição com vistas à prevenção e ao tratamento de afecções específicas, destacadamente, a cárie e a doença periodontal. <strong>Objetivo</strong>: Este estudo visa descrever os componentes antissépticos que integram os enxaguatórios bucais, delinear seus mecanismos de ação e os efeitos colaterais. <strong>Metodologia</strong>: Tendo como referência a literatura científica, foi realizada uma revisão sistemática sobre o tema através de consulta às bases dados da Biblioteca Virtual de Saúde, LILACS e SciELO. <strong>Resultados</strong>: Na formulação dos enxaguatórios bucais destacam-se os princípios ativos com atividade antisséptica, clorexidina, cloreto de cetilpiridínio, triclosan gantrez e os óleos essenciais timol, mentol, eucaliptol e o salicilato de metila diluídos em água e ou álcool. A esses fármacos são acrescidas várias substâncias entre as quais, benzoato de sódio, adoçantes (xilitol ou sacarina, por exemplo), propilenoglicol, EDTA, poloxâmero, hidróxido de sódio, lauril sulfato de sódio, polietilenoglicol e aromatizantes. <strong>Conclusão</strong>: É relevante para a preservação da saúde bucal, a indicação sob supervisão de enxaguatórios com antissépticos, sendo essencial que os acadêmicos de odontologia e os cirurgiões-dentistas tenham domínio da composição química, da ação farmacológica, dos efeitos colaterais e de possível ameaça de risco à saúde que os princípios ativos e as substâncias complementares são capazes de produzir.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><strong> </strong></p>

Referência(s)