
Atualização sobre hemoglobina glicada (HbA1C) para avaliação do controle glicêmico e para o diagnóstico do diabetes: aspectos clínicos e laboratoriais
2009; Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; Volume: 45; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1676-24442009000100007
ISSN1678-4774
AutoresAugusto Pimazoni Netto, Adagmar Andriolo, Fadlo Fraige Filho, Marcos Antônio Tambascia, Marília Brito Gomes, Murilo Rezende Melo, Nairo Massakazu Sumita, Ruy Lyra, Saulo Cavalcanti,
Tópico(s)Hyperglycemia and glycemic control in critically ill and hospitalized patients
ResumoA hemoglobina glicada, também denominada hemoglobina glicosilada ou glico-hemoglobina, é conhecida ainda como HbA 1C e, mais recentemente, apenas como A1C.Embora seja utilizada desde 1958 como uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos, a dosagem da A1C passou a ser cada vez mais empregada e aceita pela comunidade científica após 1993, depois de ter sido validada através dos dois estudos clínicos mais importantes sobre a avaliação do impacto do controle glicêmico sobre as complicações crônicas do diabetes mellitus (DM): o Diabetes control and complications trial (DCCT) (1993) e o United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS) (1998).Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada como uma das principais metas no controle do DM.Os dois estudos supramencionados indicaram que as complicações crônicas começam a se desenvolver quando os níveis de A1C estão situados permanentemente acima de 7%.Algumas sociedades médicas adotam, inclusive, metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.O objetivo deste Posicionamento Oficial 2009 é promover uma atualização sobre o papel da A1C na avaliação do controle glicêmico e no diagnóstico do DM, abordando aspectos clínicos e laboratoriais sobre esse importante recurso diagnóstico.Visa, também, definir recomendações de padronização de métodos laboratoriais devidamente validados,
Referência(s)