
O papel das redes na mobilidade laboral de curta e longa distância: evidências para o Brasil formal
2015; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 45; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/0101-4161201545246ver
ISSN1980-5357
AutoresVerônica de Castro Lameira, Eduardo Gonçalves, Ricardo da Silva Freguglia,
Tópico(s)Digital Economy and Work Transformation
Resumo<title>Resumo</title><p>Este artigo tem o objetivo de investigar os determinantes da mobilidade de trabalhadores de curta e longa distância entre microrregiões brasileiras no período 2004-2008, com ênfase no papel das redes de mobilidade preestabelecidas. São construídas matrizes de deslocamento por meio da base de dados Rais-Migra, empregando variáveis explicativas na forma de razão destino/origem, e utilizando como arcabouço metodológico os modelos para dados de contagem, a fim de identificar diferenças e similitudes desses fluxos de trabalhadores em relação a diferentes distâncias. Os resultados apresentam evidências consistentes com o histórico de atratividade das regiões para migração, indicando que redes ou conexões prévias facilitam a mobilidade espacial laboral. Além desses resultados, na mobilidade de curta distância o trabalhador se desloca para destinos com maiores densidade e proporção de graduados, além de menores criminalidade, congestionamento e grau de industrialização. Em longas distâncias, os fluxos são orientados para destinos com menores criminalidade, além de maiores saldos entre trabalhadores admitidos e desligados. A distância entre microrregiões sempre figura como fator inibidor da mobilidade, independente dos cortes de distância usados.</p>
Referência(s)