
Matérias estranhas em doces de amendoim e de leite vendidos por ambulantes na cidade de São Paulo
1998; Volume: 57; Issue: 1 Linguagem: Português
10.53393/rial.1998.57.36625
ISSN2176-3844
AutoresRegina M. Morelli S. Rodrigues, Marlene Correia, Márcia Regina Franzolin, Domingos Baggio,
Tópico(s)Food, Nutrition, and Cultural Practices
ResumoForam analisadas 351 amostras de doces de amendoim e 157 de doces de leite, no período de janeiro/1993 a janeiro/Ivv-l, adquiridas mensalmente em dez barracas de ambulantes de doces, distribuídas em quatro regiões da Cidade de São Paulo/SP. O objetivo do trabalho foi a adequação de métodos para pesquisa de matérias estranhas e avaliação das condições sanitárias desses produtos, durante as quatro estações do ano, utilizando-se métodos da "Association of Oíficial Analytical Chcmists", 15 ed., 1990. Os métodos permitiram obter material adequado para leitura e identificação das matérias estranhas, sem resíduos interferentes que dificultassem o diagnóstico da análise. Do total de amostras de doces de amendoim e de leite, 32,8% e 28,7%, respectivamente, estavam aprovadas, segundo as normas legais vigentes brasileiras. Das 351 amostras de doces de amendoim, 60,7% continham fragmentos de insetos, 11,7% ácaros e 6,8% estavam contaminadas com pêlos de roedor. Das 157 amostras de doces de leite, 58,6% estavam contaminadas por fragmentos de insetos, 26,8% por ácaros c 5,7% por pêlos de roedor. Os números médios de fragmentos de insetos, ácaros e pêlos de roedor, em relação às amostras condenadas, foram 8,6; 11,3 e 1,4 para os doces de leite e 6,5; 6,5 e 1,1 para os doces de amendoim, respectivamente. As estações do ano que apresentaram o maior perccntual de amostras positivas para fragmentos de insetos e pêlos de roedor foram o outono e o inverno, para os doces de amendoim, e o outono para os doces de leite; para ácaros, o maior percentual de amostras positivas ocorreu no verão.
Referência(s)