Artigo Acesso aberto Revisado por pares

NÍVEIS DE CK E SUA RELAÇÃO COM O DESGASTE FÍSICO EM UMA TEMPORADA DE FUTEBOL.

2015; Fédération internationale d'Education physique; Volume: 85; Issue: II Linguagem: Português

10.16887/85.a2.38

ISSN

2412-2688

Autores

DHIEGO GUALBERTO DE ABREU, Bruno Faria Fernandes,

Tópico(s)

Exercise and Physiological Responses

Resumo

INTRODUÇÃOHoje alguns dos grandes desafios do esporte de alto nível estão relacionados as longas competições, o desgaste físico e as recorrentes lesões que estas podem proporcionar ao atleta.Sendo assim vários estudos vem buscando meios de detectar o desgaste físico procurando evitar futuras lesões e a queda do rendimento físico.Não sendo diferente no futebol esse tipo de problema se mostra muito constante.Em comprovação a grande exigência física que o Futebol proporciona Stolen et al (2005) relata que o futebol é um esporte caracterizado pela grande presença de saltos, disputas de bola, sprints, frenagens, acelerações e que segundo Sporis et al (2010) ele se caracteriza por mudanças de direção, que ocorrem a cada 2-4s em um total de 1200-1400 vezes durante uma partida.Dessa forma Kane ( 2004), relata que alem das diferentes formas de representar o esforço dos jogadores em um jogo de futebol, indicadores fisiológicos do estresse físico tem sido investigados.Uma das formas utilizadas atualmente para detecção do estresse físico são as concentrações plasmáticas de creatina quinase (CK) que segundo Brancaccio et al (2007) é um indicador do estresse imposto a musculatura esquelética, decorrente da atividade e também como um fator de monitoramento da carga de treinamento.Quanto mais intenso e duradouro for o exercício, maior e a quantidade de microtraumas musculares que permitem o extravasamento desta enzima para o meio extracelular.Durate (1993) afirma que efetivamente, a creatina quinase é o indicador bioquímico mais utilizado na literatura como indicador da ocorrência de lesão muscular e a sua presença acentuada no plasma sanguíneo sugere a existência de uma elevada agressão sobre as fibras musculares, com lesão dos miofilamentos, do sarcolema e de organelos sub-celulares.Segundo Mougios (2007) Existe uma faixa de concentração de CK pós exercício entre 300-500U/L em atletas.Alem dessa afirmativa de Mougios Clarkson et al ( 2006) relatam que a concentração sérica de CK tem relação individual e encontra-se marcadamente elevada 1-4 dias apos um exercício físico e é um indicador do estado de treinamento e recuperação do atleta.Segundo Jenkins e Goldfarb (1993) possivelmente, os mecanismos iniciais da lesão que ocorre no músculo, apresentado por níveis aumentados de CK, estão diretamente ligados a geração de radicais livres.Em adição, aumento no consumo do oxigênio durante o exercício promove acréscimo na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO).Segundo Hartmann & Mester (2000) a determinação da CK parece ser o parâmetro sensível e confiável para avaliar qualquer aumento no estresse muscular ou a tolerância individual ao exercício muscular.Valores de CK total acima de 500UI/L têm sido utilizados como parâmetro para indicar

Referência(s)
Altmetric
PlumX