Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Prevalência do aleitamento materno no brasil segundo condições socioeconômicas e demográficas

2011; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 21; Issue: 2 Linguagem: Português

10.7322/jhgd.20013

ISSN

2175-3598

Autores

Daniela Wenzel, Sônia Buongermino de Souza,

Tópico(s)

Child Nutrition and Water Access

Resumo

OBJETIVO: quantificar a frequência do Aleitamento Materno (AM) no Brasil, macro-regiões e áreas urbanas e rurais, segundo variáveis socioeconômicas e demográficas. METODO: amostra de 2958 crianças, de zero a um ano de idade, representativas da população brasileira. Os dados são da Pesquisa de Orçamentos Familiares-POF, 2002-2003. Utilizaram-se para análise, com tabelas de contingência, os testes qui-quadrado e de tendência para verificar as relações entre as variáveis com significância de 5%. RESULTADOS: no grupo de crianças com até 180 dias de idade, a frequência da amamentação foi de 58%. Nas regiões, foram 63%, 59%, 51%, 61% e 56%, respectivamente para Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-oeste. Na área rural foi de 60% e na urbana 58%. Mães com maior renda e maior escolaridade apresentaram 60% e 65%, respectivamente. No grupo com mais de 180 dias a frequência no Brasil foi de 35%. Nas regiões foram: 44%, 34%, 37%, 34%, 28%, respectivamente para Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-oeste. Na área rural foi de 39% e na urbana de 34%. Mães com menor renda e menor escolaridade apresentaram 38% e 40%, respectivamente. CONCLUSÃO: as maiores prevalências foram verificadas nas regiões Norte e Nordeste do País. Os padrões de AM diferiram quanto à faixa etária. No grupo de crianças com até 180 dias, mães com maior renda e escolaridade apresentaram maior frequência da amamentação. Por outro lado, no grupo com mais de 180 dias, a prevalência foi maior entre mães de menor renda e escolaridade.

Referência(s)