Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Taxonomia de Coffea arabica L.: II - Coffea Arabica L. Var. Caturra e sua forma Xanthocarpa

1949; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 9; Issue: 9-12 Linguagem: Português

10.1590/s0006-87051949000300001

ISSN

1678-4499

Autores

C. A. Krug, J. E. T. Mendes, A. Carvalho,

Tópico(s)

Pineapple and bromelain studies

Resumo

Uma nova variedade de Coffea arabica L., provavelmente originária de Manhumirim, Estado de Minas Gerais, e cultivada em pequena escala no Estado do Espírito Santo, foi recebida, pelo Instituto Agronômico de Campinas, em 1937. Trata-se da variedade caturra. Carateriza-se por apresentar porte menor do que o da variedade bourbon, da qual provàvelmente se originou. Os internódios são bem curtos, tanto no caule como nos ramos, sendo intensa a ramificação secundária e de ordem inferior. As fôlhas são de um verde bem escuro, maiores e proporcionalmente mais largas do que as do Bourbon. As flores são pouco menores e os frutos e sementes um pouco maiores do que as dessa variedade. No presente trabalho apresentam-se os resultados das pesquisas taxonômicas relativas a essa nova variedade de C. arabica e alguns dados preliminares referentes à sua constituição cromosômica e genética. Verificou-se ser de 2n = 44 o número de cromosômios somáticos e, dos cruzamentos com as variedades typica e bourbon, conclui-se que os seus principais caracteres são devidos à ação de um só par de fatôres genéticos dominantes principais (Ct Ct). As observações preliminares relativas à produtividade indicam que se trata de uma variedade de elevada capacidade produtiva, merecendo, por conseguinte, a atenção que se vem dando aos trabalhos ora em realização nas principais zonas cafeeiras. A forma xanthocarpa parece diferir do Caturra Vermelho apenas na coloração amarela dos frutos, que é devida ao mesmo fator (xc xc) que carateriza a forma xanthocarpa da variedade typica (2).

Referência(s)
Altmetric
PlumX