
Monitoramento de tempo e temperatura de distribuição de preparações à base de carne em escolas municipais de Natal (RN), Brasil
2008; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1415-52732008000100003
ISSN1678-9865
AutoresMonique Silveira Rosa, Sarah Regina Ferreira de Negreiros, Larissa Mont'Alverne Jucá Sebra, Tânia Lúcia Montenegro Stamford,
Tópico(s)Advanced Chemical Sensor Technologies
ResumoOBJETIVO: Monitorar o tempo e a temperatura de distribuição de preparações à base de carne servidas em escolas municipais de Natal (RN). MÉTODOS: Foram selecionadas 27 escolas da rede municipal de ensino, de forma aleatória, divididas em estratos por diferentes regiões administrativas. As medições de temperatura de preparações à base de carne foram verificadas quatro vezes em cada escola e o tempo de exposição destas foi verificado ao final da cocção e no início e no final da distribuição, com um termômetro digital do tipo espeto e relógio digital. Os resultados foram comparados com os padrões da resolução da diretoria colegiada nº 216/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Para temperatura de cocção, 100% das escolas apresentaram-se dentro dos padrões (acima de 70ºC). Entretanto, no início e no final da distribuição, 100% das escolas das Regiões Leste e Sul apresentaram temperaturas inadequadas (abaixo de 60ºC). Na Região Oeste 70% das escolas apresentaram temperaturas em desacordo no início da distribuição e 90% no final dessa etapa. Na Região Norte verificou-se que 91% das escolas apresentaram temperaturas impróprias no início e 82% no final da distribuição. As médias do tempo de espera das preparações foram de 59, 49, 66 e 48 minutos para as regiões Leste, Oeste, Norte e Sul, respectivamente. CONCLUSÃO: Há necessidade da adoção de Boas Práticas nas escolas municipais de Natal, a fim de uma manutenção efetiva da temperatura de distribuição das refeições no intuito de garantir uma alimentação de qualidade sanitária satisfatória aos escolares, evitando-se as intoxicações alimentares decorrentes da ineficácia das temperaturas.
Referência(s)