EFEITOS PSICOSSOCIAIS DA PROSTATECTOMIA RADICAL EM PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA
2015; FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO; Volume: 22; Issue: 3 Linguagem: Português
10.17696/2318-3691.22.3.2015.65
ISSN2318-3691
AutoresJuliani Cristina Novak, Alini Daniéli Viana Sabino,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoIntrodução: O câncer de próstata caracteriza-se pelo significativo aumento da próstata. As células anormais crescem desordenadamente, levando à neoplasia prostática. Esse câncer raramente apresenta sintomas até que se encontre em sua forma avançada. Atualmente, o método considerado curativo para esse câncer é a cirurgia denominada prostatectomia radical que, por sua complexidade e evasão, acomete outras propriedades advindas da próstata, resultando em sequelas na vida do paciente. Objetivo: Identificar os efeitos psicossociais da prostatectomia radical em pacientes com câncer de próstata. Material e Métodos: A pesquisa foi elaborada por meio de revisão narrativa da literatura, de acordo com o levantamento das seguintes bases de dados Google Acadêmico, PEPSIC, biblioteca eletrônica SciELO, bem como pelo sistema Bireme, por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e do banco de dados de teses e dissertações CAPES. Foram utilizados como critérios de inclusão, artigos publicados no período de 2004 a 2014. Resultados: As análises feitas pelo presente estudo identificaram que os efeitos psicossociais na vida do indivíduo prostatectomizado merecem atenção específica, com ressignificação individual e psicossocial. A identidade masculina é atingida e fragilizada em virtude das consequências cirúrgicas. Baseando-se no fato de que toda cultura viril e provedora é atribuída ao homem, esse papel fica fortemente abalado. Portanto, necessita de atenção e cuidados especiais. Conclusão: Antes e após a cirurgia, os efeitos apresentam impacto significativo na qualidade de vida. Assim, a psicoterapia e psicoeducação, voltadas para a aceitação e autopercepção corporal e da própria sexualidade, foram observadas como suportes fundamentais para o enfrentamento da doença.
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