Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

As escolas noturnas do município da Corte: estado imperial, sociedade civil e educação do povo (1870-1889)

2011; Centro de Estudos Educação e Sociedade; Volume: 32; Issue: 114 Linguagem: Português

10.1590/s0101-73302011000100004

ISSN

1678-4626

Autores

Ana Luiza Jesus da Costa,

Tópico(s)

History of Colonial Brazil

Resumo

Este trabalho expõe parte dos resultados de pesquisa de mestrado desenvolvida sobre as escolas noturnas na Corte. Tem por objeto a ação do Estado imperial na produção dessa experiência de educação do povo. A tese defendida é que o Estado imperial age respondendo à demanda desencadeada por outros atores sociais, como sociedades privadas e a iniciativa individual de professores e alunos. O texto delimita três momentos-chave desta ação estatal: 1854, com a reforma Couto Ferraz; em 1882, as Instruções Provisórias de José Bento da Cunha Figueiredo; e o Decreto n. 7.031, de 6 de setembro de 1878, de Leôncio de Carvalho, quando se instituem os cursos noturnos promovidos pelo Estado. As experiências públicas e privadas de instrução para a população trabalhadora guardam como características comuns a assistematicidade e a precariedade em suas formas.

Referência(s)