
Ocorrência de Sarcocystis spp. em gambás (Didelphis aurita e Didelphis albiventris) em regiões do Estado de São Paulo, Brasil
2009; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 46; Issue: 2 Linguagem: Português
10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2009.26755
ISSN1678-4456
AutoresRenata Assis Casagrande, Marina Oliveira Cesar, Hilda Fátima de Jesus Pena, Ticiana Zwarg, Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira, Adauto Luís Veloso Nunes, Dafne do Valle Dutra de Andrade Neves, Marcelo Silva Gomes, Fausto Quagglia Neto, Liliane Milanello, José Heizteman Fontenelle, Eliana Reiko Matushima,
Tópico(s)Rabies epidemiology and control
ResumoO objetivo deste estudo foi de determinar a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. albiventris e D. aurita em três regiões do Estado de São Paulo. Para tal, utilizou-se noventa e oito Didelphis mortos, sendo 66 D. aurita e 32 D. albiventris, e também 28 D. aurita e cinco D. albiventris vivos. O método de centrífugo-flutuação em solução de sacarose foi empregado para isolamento dos oocistos/esporocistos de Sarcocystis spp. do intestino delgado e das fezes. Encontrou-se Sarcocystis spp. no intestino delgado de 9,1% dos D. aurita (6/66), sendo que quatro destes também houve positividade nas fezes. Não houve diferença estatística significativa entre machos e fêmeas positivos (P= 0,522), e entre os positivos de diferentes origens do Estado de São Paulo (P= 0,627), quanto a ocorrência de Sarcocystis spp. Entretanto, houve diferença estatística significativa entre animais de vida livre e de cativeiro (P = 0.009), sendo que somente os de vida livre foram positivos. Entre adultos e filhotes positivos também houve diferença (P= 0,004), sendo os adultos mais parasitados que os filhotes. Das amostras provenientes dos 28 D. aurita vivos, encontrou-se Sarcocystis spp. em 7.1% (2/28) deles. Dos 32 D. albiventris, todos foram negativos para Sarcocystis spp. nas amostras de intestino delgado e fezes. Os cincos D. albiventris vivos também foram negativos. Sendo assim, pode-se observar que a ocorrência de Sarcocystis spp. em D. aurita e D. albiventris nestas três regiões do Estado de São Paulo é baixa para estas condições analisadas.
Referência(s)