
Conjugalidade, parentalidade, regulação da cidadania e direitos humanos de lésbicas, gays e transgêneros no Brasil
2013; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 1; Issue: 1 Linguagem: Português
10.26512/revistacenario.v1i1.15213
ISSN2318-8561
AutoresAgatha Rita Dorotéia Tavares Guerra,
Tópico(s)Gender, Sexuality, and Education
ResumoA regulamentação dos direitos de casais homoafetivos, com ou sem filhos, as dimensões conjugais e parentais fora da heteronormatividade, a incansável luta pela visibilidade, a cidadania sexual e o respeito social foram alguns dos temas de artigos apresentados na Revista de Estudos Feministas por pesquisadores brasileiros no ano de 2006. Naquela época, o movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) vivia a incerteza do reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar; a homofobia era um problema constante (como é até hoje) e a pauta de reivindicações incluía, entre outras coisas, o fim da discriminação pela orientação sexual. Com base nessas publicações, foi realizada uma breve análise acerca do assunto, uma reflexão daquele momento e as conquistas atuais do movimento LGBT no Brasil. Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu a realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, e os empresários do setor de entretenimento e de turismo, atentos à demanda crescente desse público, começaram a investir abertamente em produtos e serviços destinados a essas pessoas, além de se mostrarem dispostos em capacitar funcionários para atendê-las adequadamente.
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