Artigo Acesso aberto

Instância autoral morta-viva em Orgulho e Preconceito e Zumbis

2015; Volume: 11; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5335/rdes.v11i1.5035

ISSN

2236-5400

Autores

Ivoneide Jesus, Vinícius Carvalho Pereira,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

As teorias contemporâneas mudaram certos paradigmas dos estudos literários, entre eles perspectivas acerca do papel do autor na construção e significação da obra. Estudos sobre a instância autoral levaram os teóricos contemporâneos a se desdobrarem no sentido de explicar se o texto é produto de um emissor, de ambos os sujeitos do processo interacional, ou da linguagem per se. Assim, o presente estudo objetiva analisar a instância autoral presente em Orgulho e Preconceito e Zumbis (2010), releitura austeniana, em cuja capa se apresentam como autores Jane Austen e Seth Grahame-Smith. O fato de a capa apresentar os nomes de ambos os autores – a do cânone e o da releitura –, e a diferença de dois séculos entre a escrita das narrativas precisam ser analisados a fim de entender o que possibilitou a construção de uma releitura em coautoria com uma autora morta. Em um livro sobre mortos-vivos, esse jogo se torna ainda mais significativo, representando a relação entre a letra morta e a vida extraliterária.

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