
Corpo transgressão: a violência traduzida nas performances do Coletivo Coiote, Bloco Livre Reciclato e Black Blocs
2015; Issue: Vol. 4, No 2 Linguagem: Português
10.4000/cadernosaa.970
ISSN2238-0361
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoEste artigo, situado nas áreas de antropologia visual e estudos de performances, busca analisar a noção de "Corpo Transgressão" na perspectiva da elaboração de um corpo insurgente, rebelde, não submisso. Trata-se de um estudo etnográfico dos movimentos insurgentes Bloco Livre Reciclato, Coletivo Coiote e Black Blocs. Essas performances podem ser definidas como uma economia política voltada para a transformação na forma de gestão dos corpos. Esta perspectiva carrega o sentido da resistência e da desconstrução da noção de corpo dócil formulada por Foucault. O cenário das performances e manifestações foram as ruas no Rio de Janeiro. A análise aparece vinculada ao campo semântico da estética da violência e são estudados os movimentos de insurgência a partir das imagens-violência traduzidas nas performances.
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