
EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA AUTONOMIA FUNCIONAL, EQUILÍBRIO E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSAS
2010; UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA; Volume: 17; Issue: 3 Linguagem: Português
10.18511/rbcm.v17i3.1045
ISSN2237-9002
AutoresSilvânia Matheus de Oliveira Leal, Eliane Gomes da Silva Borges, Marília Andrade Fonseca, Edmundo Drumond Alves, Samária Cader, Estélio Henrique Martins Dantas,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoNo processo de envelhecimento sao observadas alteracoes biologicas, que alteraram o equilibrio, a autonomia funcional, repercutindo na qualidade de vida do idoso. A pratica sistematica de exercicios fisicos pode minimizar este processo. O objetivo do estudo foi verificar os efeitos do treinamento funcional sobre o equilibrio postural, a autonomia funcional e a qualidade de vida de idosos ativos. A amostra foi constituida de 96 idosas do Grupo Alegria de Viver de Feira de Santana-BA, dividida por sorteio em dois grupos: Treinamento Funcional (GF; n=48; 67 ± 6 anos) e Grupo Controle (GC; n= 48; 65 ± 5 anos). Utlizou-se os protocolos EEB(Escala de Equilibrio de Berg), GDLAM (autonomia funcional) e qualidade de vida (WHOQOL-OLD). Os dados foram analisados atraves da analise descritiva e inferencial de Shapiro-Wilk (normalidade). Na avaliacao intergrupos, foi utilizado o Teste de Kruskal-Wallis ou de ANOVA one way, quando apropriado, seguido do intervalo de confianca (IC), ou do Post Hoc de Sheffe, respectivamente. Houve apenas diferenca significativa intra (?% = 24,88%, p = 0,0001) e intergrupos (?% = 42,22%, p = 0,0001) a favor do GF na EEB, na autonomia funcional nas variaveis C10m, LPS, LPDV, LCLC, VCT resultando no IG (?% = -37,14%, p = 0,001) e nos dominios referentes a autonomia, participacao social, morte e morrer e intimidade, onde o indice o QVG-OLD do WHOQOL-OLD obteve (?% = -1,41%, p = 0,001). Concluiu-se, portanto, que o grupo GF apresentou melhor execucao em todos os tempos dos itens avaliados no protocolo GDLAM, para a autonomia funcional, e,no EEB, para avaliacao do equilibrio estatico e dinâmico; o que pode contribuir para uma melhor performance nas ABVD, na autonomia funcional e na qualidade de vida das idosas.
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